Presidente da Colônia Z-33 relata satisfação dos pescadores com captura de ontem 1p5x6o
Balneário Rincão
A presidente da Colônia de Pesca Z-33, Maria Aparecida da Silva, a Cida, informou que pescadores capturaram 15 toneladas de tainha na manhã de segunda-feira (2), em Balneário Rincão, no Sul de Santa Catarina. A captura ocorreu com a participação de diversos pescadores locais, que, segundo Cida, estão satisfeitos com o resultado positivo da pesca, motivado pelo período propício à atividade.
Cida explicou que a canoa utilizada pertence a Zé Guedes, do Camacho, e que ele foi o responsável pela ação bem-sucedida. “A canoa é do Zé Guedes do Camacho que aprendeu. Todo mundo tá pegando, muita tainha avulsa. A maioria dos nossos pescadores com rede pequena tá pescando 50 ou 60 peixes pela puxada. Todo mundo muito feliz”, relatou.
Ainda conforme a presidente, a movimentação intensa de tainhas tem favorecido também os pescadores que utilizam redes de menor porte, com bons rendimentos em cada puxada. Cida também revelou que, após a captura, seguiu viagem para Florianópolis, onde participaria de uma reunião com a Superintendência Federal da Pesca ainda na segunda-feira (2).
“Vamos tratar sobre os benefícios para os pescadores e pescadoras, os debates sobre os equipamentos de prevenção, EPIs (equipamentos de proteção individual), sobre as dificuldades que temos e as adaptações necessárias para que os pescadores precisam para construir seus imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida”, afirmou.
O encontro na capital catarinense terá como pauta questões importantes para a categoria, como a segurança no trabalho, o o a programas sociais e as necessidades de infraestrutura habitacional para os pescadores da região.
Este episódio de pesca volumosa ocorreu menos de duas semanas após outra grande captura de tainha no Sul de Santa Catarina. Na ocasião, mais de seis toneladas do peixe foram retiradas da praia do Farol de Santa Marta, na região conhecida como Prainha.
As condições climáticas e marítimas favoráveis neste período do ano explicam o aumento das capturas, especialmente no litoral sul catarinense, onde a pesca artesanal de tainha é uma atividade tradicional que envolve diversas comunidades.