Ex-presidente também reivindicou R$ 5 milhões da venda de Claudinho 1p6l4r
Criciúma
O ex-presidente do Criciúma, Jaime Dal Farra, apresentou ao clube, na noite de quarta-feira (28), durante reunião na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), uma proposta de acordo referente ao caso do zagueiro Nino. Ele propôs que o Criciúma ficasse com 10% do valor total da negociação, ou seja, R$ 800 mil, e manifestou interesse em receber também os R$ 5 milhões relativos à transferência de Claudinho para o Vitória. O conselho do clube rejeitou a proposta.
O zagueiro Nino foi vendido pelo Fluminense ao Zenit, da Rússia, em negociação que garantiu ao Criciúma o direito de receber R$ 8 milhões. Contudo, Jaime Dal Farra acionou a justiça para reivindicar essa quantia, alegando que, no distrato firmado com o Criciúma, ficou definido que o valor relacionado à negociação de Nino seria reado à sua empresa, a Gestão de Ativos (GA).
Na reunião de quarta-feira (28), além da apresentação dos números gastos pelo clube no primeiro trimestre, o caso envolvendo Jaime Dal Farra voltou à pauta, suscitando discussões entre os conselheiros presentes. A proposta encaminhada pelo ex-presidente previa que o Criciúma ficasse com uma parte do valor, abrindo mão do restante, enquanto ele também buscaria o montante referente à venda de Claudinho.
“Dal Farra avisou ao clube que deixava 10% do valor total do dinheiro da venda dos R$ 8 milhões à instituição: ou seja, R$ 800 mil. Além disso, queria também os R$ 5 milhões do Claudinho, que foi transferido para o Vitória”, segundo informações divulgadas.
Em 2024, o então presidente Vilmar Guedes reuniu o conselho deliberativo do Criciúma e, em comum acordo, decidiram que o dinheiro oriundo da venda de Nino ao Zenit permaneceria em uma conta separada, distinta das demais aplicações financeiras do clube, até que houvesse decisão judicial definitiva sobre a questão.
A medida visou resguardar os interesses da instituição, de forma que, em caso de vitória judicial, o Criciúma integraria os R$ 8 milhões ao seu caixa. Caso contrário, o montante seria reado ao ex-presidente, conforme o entendimento judicial a ser estabelecido. O processo segue aguardando definição da justiça.