Pesquisa da Serasa e dr.consulta aponta relação entre saúde financeira e bem-estar físico e mental 2n3045
Da Redação
Apenas 16% dos brasileiros mantêm uma reserva financeira destinada a despesas médicas imprevistas, segundo pesquisa realizada pela Serasa em parceria com o dr.consulta. O levantamento mostra que a maioria da população enfrenta dificuldades para se planejar financeiramente diante de situações emergenciais relacionadas à saúde.
De acordo com o estudo, 52,9% dos entrevistados afirmam não possuir nenhuma reserva para emergências médicas. Para Patrícia Camillo, especialista em educação financeira da Serasa, é fundamental considerar a saúde no orçamento familiar. “Ainda que em pequenos os, criar uma reserva para urgências é preciso para não afetar ainda mais a saúde física e a mental, que vão impactar diretamente o orçamento”, afirmou. Ela também destacou que “investir em prevenção, com a adoção de hábitos saudáveis e acompanhamento contínuo, também garante equilíbrio financeiro para o bolso”.
Sobre os valores destinados ao cuidado com a saúde, 36,4% dos brasileiros informaram que estão dispostos a gastar até R$300 por mês. Apenas 6,6% afirmaram que estariam dispostos a investir mais de mil reais mensalmente.
O levantamento também aponta uma conexão direta entre saúde financeira e saúde mental. Entre os entrevistados, 30,6% citaram a saúde mental como a principal prioridade para suas famílias, enquanto 67,8% reconhecem que a situação financeira contribui para o aumento da ansiedade. Apesar disso, 55,8% nunca buscaram apoio psicológico.
Para Paulo Yoo, diretor médico de experiência e programas de saúde do dr.consulta, os dados evidenciam a importância do acompanhamento contínuo. “O principal destaque desse levantamento é a conscientização sobre a relação entre finanças e saúde, incluindo tanto o bem-estar físico quanto o mental. O estudo reforça ainda a importância do cuidado preventivo e da atenção primária, que vão além do simples o a serviços médicos – trata-se de um acompanhamento contínuo e integral”, disse. Segundo ele, “pequenas ações, como check-ups regulares e o controle de condições crônicas, podem evitar problemas mais graves no futuro, reduzindo tanto o impacto na qualidade de vida quanto os custos com tratamentos emergenciais”.