Ação ocorreu no Pinheirinho na segunda-feira (7) e encaminhou oito pessoas para internação voluntária em clínicas contratadas 4m3p3t

Criciúma

A prefeitura de Criciúma realizou ontem (7) uma ação de abordagem a pessoas em situação de rua no bairro Pinheirinho. A operação envolveu equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social, Secretaria Municipal de Saúde, Diretoria de Trânsito e Transporte, Polícia Militar, Defesa Civil e setor de limpeza urbana. Oito pessoas aceitaram a internação voluntária e 18 foram atendidas no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP).

De acordo com a istração, a ação teve início às 6h e integra uma série de intervenções iniciadas em 10 de janeiro. As operações buscam oferecer acolhimento, tratamento e reinserção social a pessoas em situação de vulnerabilidade, com foco em dependência química.

O prefeito Vagner Espíndola acompanhou a atividade. Segundo ele, “conversamos, ouvimos, encaminhamos para reabilitação e depois para o mercado de trabalho. Essa é uma missão que fazemos também com o coração, porque esse é o nosso compromisso”.

A secretária municipal de Assistência Social, Dudi Sônego, informou que desde janeiro foram ampliadas as vagas para tratamento de dependência química. “Estamos com 135 pessoas em tratamento no nosso município. Isso reflete também nas ruas, muitos dos pontos que haviam pessoas dormindo todos os dias estão diminuindo, representando a redução do problema, principalmente, na grande região do Pinheirinho”.

O secretário municipal de Saúde, Deivid Freitas, relatou que a equipe de abordagem é composta por assistentes sociais, enfermeiros e médicos. “Nesta manhã, conseguimos encaminhar uma média de oito pessoas para a internação, que dura nove meses. Esses cidadãos vão ar por um acompanhamento, desde o encaminhamento para a clínica até o período após a reabilitação, para que consigam atingir o melhor resultado no seu tratamento”.

No Centro POP, os acolhidos receberam orientações sobre a possibilidade de internação. Aqueles que não aceitaram foram orientados e podem ser encaminhados para suas cidades de origem.

Como parte da ação, a Defesa Civil bloqueou as margens da ponte do bairro Santo Antônio, próxima à avenida Centenário, com o objetivo de evitar novas ocupações. No bairro Fábio Silva, foi demolida uma casa abandonada que, segundo a Defesa Civil, servia de abrigo para atividades ilícitas. “No Santo Antônio, bloqueamos os os na cabeceira da ponte para evitar que as pessoas entrem e ocupem o local”, afirmou o diretor Fred Gomes.