Receita de Criciúma cresce 9,35% em 2019 3n4ra

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O percentual é relativo ao primeiro semestre deste ano comparado com mesmo período de 2018 5s1k2t

Na análise trimestral realizada pelo Observatório Social de Criciúma, por meio dos números divulgados pela Prefeitura de Criciúma, a cidade arrecadou R$ 374 milhões no primeiro semestre de 2019, gerando uma receita 9,35% maior que em 2018, quando foram arrecadados 342 milhões de reais.

Dentre as principais receitas que entraram para o município estão impostos que tiveram aumento significativo. As receitas oriundas do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) aumentaram 17,59% em relação a 2018. O faturamento com o imposto sobre veículos foi de R$ 15,4 milhões neste ano contra R$ 13 milhões no mesmo período em 2018 (R$2,4 milhões a mais).

As receitas provenientes do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), tributo municipal que deve ser pago quando ocorre uma transferência imobiliária, aumentou 12,5%. “Um dos incentivos, ofertado pela prefeitura, para esse crescimento, pode ter sido o parcelamento em até dez vezes do imposto nas transações imobiliárias”, explica o presidente do OS Criciúma, Sinesio Volpato.

Já o Imposto Sobre Serviços (ISS), recolhido pelos municípios em quase todas as operações envolvendo serviços, arrecadou R$ 32 milhões, contra R$ 28 milhões no ano ado, aumento de 12,13%. “O fato de a fiscalização por parte da prefeitura ter aumentado nesse quesito, além da geração de novos empregos, foram essenciais para esse número”, acredita o presidente do OS.

Além disso, a arrecadação com IPTU cresceu 9,13%. “É preciso destacar também que os gastos com infraestrutura aumentaram 47% em 2019, sendo que 44 milhões de reais foram investidos em obras na cidade em 2019. No ano ado a prefeitura aplicou a quantia de R$ 30 milhões”, conta Volpato.

Gastos com a Saúde

A área da Saúde continua sendo o maior gasto do município de Criciúma. Foram consumidos R$117,8 milhões no semestre, representando 37,9% do total dos R$ 374 milhões arrecadados.

Câmara de Vereadores

No relatório trimestral também chama a atenção as contas da Câmara de Vereadores. Se observa que, embora tivesse sobra de caixa – superior a R$ 4,4 milhões – nenhum valor foi devolvido até 30 de junho de 2019.